quarta-feira, 8 de maio de 2013

Não vou mais mendigar seu tempo, amor,
Eu nunca quis você só pra mim.
Para amar, penso,
Não se deve pedir por favor.
E até o amor, meu bem, esgota-se, sim.

Vou-me embora, então.
Devolverei seus livros, juro!
Eles me lembram de um extinto carinho intenso.
E vá, viva sua tão grande nova paixão!
Espero que ele lhe baste no seu apuro.

Espírito par,
Confidente,
Jamais a esquecerei.
Não finja; manterei comigo a habilidade de curar
“A dor que deveras sente”.

Peço apenas que não me tome com acidez!
Supervalorizar amores é defeito meu,
Hoje sei.
Acho que agora é de vez…
Linda, você me perdeu.

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