Aparada
pela porta é que me apercebo
Que
o fim veio quase sem precisar de ajuda.
Ainda
que não me livre do medo,
Aprendo
a, desta vez, deixá-lo, muda.
Você
porfia, flertando com a Tristeza,
Fazendo
dela amante também de quem não a deseja.
E
não vai doer menos ver mais uma em sua coleção, meu bem!
Mas
prefiro solidão a amor partilhado, ou aquém.
Sei
da paixão que esfria,
E
ela não é tormenta alguma.
Problema
é o calor que preciso que me consuma.
De
morna em mim, basta-me a vida.
Se
é Amor,
Que
lacere, mas que abra quente a ferida!
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